Arquivo de Curiosidades - Heyduca Cursos - Blog https://blog.heyduca.com.br/category/curiosidades/ A sua plataforma de conhecimentos! Thu, 05 Dec 2024 14:42:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://blog.heyduca.com.br/wp-content/uploads/2024/12/cropped-icone-2-32x32.png Arquivo de Curiosidades - Heyduca Cursos - Blog https://blog.heyduca.com.br/category/curiosidades/ 32 32 Adultos e idosos são capazes de aprender novos movimentos? https://blog.heyduca.com.br/adultos-e-idosos-sao-capazes-de-aprender-novos-movimentos/ https://blog.heyduca.com.br/adultos-e-idosos-sao-capazes-de-aprender-novos-movimentos/#respond Thu, 05 Dec 2024 14:42:33 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=697 Você viu na matéria anterior como a criança e o adolescente desenvolvem seus movimentos. Apresentamos um modelo teórico análogo a uma ampulheta em que os movimentos são desenvolvidos em fases e estágios. Mas, e na fase adulta, paramos de desenvolver novos movimentos?O que é explicado pela ampulheta é que em uma determinada idade, ela vira. Para alguns adultos, ela vira de uma vez, ou seja, as pessoas entram para o mercado de trabalho, constituem família e abandonam a prática de exercício físico e consequentemente não adquirem novas habilidades. A figura 3 demonstra a ampulheta invertida. Figura 3: A ampulheta invertida na vida adulta e no envelhecimento, adaptado de Gallahue; Ozmun; Goodway (2013). Assim, vemos que a areia (habilidades aprendidas até a fase adulta) escoa por dois filtros distintos: o filtro da hereditariedade, que não podemos mudar (predisposição genética para doenças, por exemplo) e o filtro do estilo de vida, que seria aptidão física, estado nutricional, dieta, exercício físico e qualidade de vida, o qual temos controle. Assim, essa areia pode escoar de forma rápida ou lenta, a depender desses filtros. Nada poderá impedir a areia de escoar, mas o filtro do estilo de vida, pode reduzir a taxa desse escoamento, por ter sua base ambiental.No topo da ampulheta da figura 3, tem um recipiente que introduz novos aprendizados ao longo da vida (mais areia). Isso significa que temos sempre a oportunidade de novos aprendizados ao longo da vida, por meio da prática e novas experiências. No entanto, não é possível acrescentar mais areia do que escoa, pois assim estaríamos em busca da imortalidade.Assim, adultos e idosos podem sim aprender novas habilidades, mas o aprendizado vai depender do seu repertório motor adquirido na infância e adolescência (da areia na ampulheta) e dos filtros da hereditariedade e hábitos de vida. GALLAHUE, David; OZMUN, John; GOODWAY, Jacqueline. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: AMGH, 2013.

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Você viu na matéria anterior como a criança e o adolescente desenvolvem seus movimentos. Apresentamos um modelo teórico análogo a uma ampulheta em que os movimentos são desenvolvidos em fases e estágios. Mas, e na fase adulta, paramos de desenvolver novos movimentos?
O que é explicado pela ampulheta é que em uma determinada idade, ela vira. Para alguns adultos, ela vira de uma vez, ou seja, as pessoas entram para o mercado de trabalho, constituem família e abandonam a prática de exercício físico e consequentemente não adquirem novas habilidades.

A figura 3 demonstra a ampulheta invertida.

Figura 3: A ampulheta invertida na vida adulta e no envelhecimento, adaptado de Gallahue; Ozmun; Goodway (2013).

Assim, vemos que a areia (habilidades aprendidas até a fase adulta) escoa por dois filtros distintos: o filtro da hereditariedade, que não podemos mudar (predisposição genética para doenças, por exemplo) e o filtro do estilo de vida, que seria aptidão física, estado nutricional, dieta, exercício físico e qualidade de vida, o qual temos controle. Assim, essa areia pode escoar de forma rápida ou lenta, a depender desses filtros. Nada poderá impedir a areia de escoar, mas o filtro do estilo de vida, pode reduzir a taxa desse escoamento, por ter sua base ambiental.
No topo da ampulheta da figura 3, tem um recipiente que introduz novos aprendizados ao longo da vida (mais areia). Isso significa que temos sempre a oportunidade de novos aprendizados ao longo da vida, por meio da prática e novas experiências. No entanto, não é possível acrescentar mais areia do que escoa, pois assim estaríamos em busca da imortalidade.
Assim, adultos e idosos podem sim aprender novas habilidades, mas o aprendizado vai depender do seu repertório motor adquirido na infância e adolescência (da areia na ampulheta) e dos filtros da hereditariedade e hábitos de vida.

GALLAHUE, David; OZMUN, John; GOODWAY, Jacqueline. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: AMGH, 2013.

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As categorias de movimento. https://blog.heyduca.com.br/as-categorias-de-movimento/ https://blog.heyduca.com.br/as-categorias-de-movimento/#respond Thu, 05 Dec 2024 13:17:36 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=686 Quando falamos em desenvolvimento motor, referimo-nos às mudanças que ocorrem no comportamento motor ao longo da vida. Isso abrange tanto o desenvolvimento quanto a aprendizagem de habilidades motoras ao longo do tempo. Essas habilidades podem ser adquiridas ou aprendidas à medida que os anos passam. Um bebê de seis meses adquire a habilidade de se sentar devido ao processo maturacional alcançado nessa idade. Já aos cinco anos, habilidades como chutar, arremessar e saltar podem ser ensinadas e aprimoradas através da prática. Por exemplo, um bebê de seis meses precisa primeiro estabilizar a coluna até a altura da cintura para conseguir sentar-se sem apoio. A locomoção, como engatinhar e caminhar, não ocorre ainda porque os membros inferiores não alcançaram maturidade suficiente para fornecer a estabilização necessária para a locomoção. Entretanto, o bebê começa a manipular objetos de forma consciente e rudimentar com as mãos, pois seus membros superiores já atingiram a maturidade necessária para isso. Em contrapartida, uma criança mais velha possui uma melhor estabilidade, permitindo-lhe aprender habilidades motoras mais complexas de locomoção e manipulação de objetos. A partir desses exemplos, podemos identificar que as habilidades motoras, ao longo da vida, podem ser caracterizadas por três aspectos: estabilização, locomoção e manipulação. Sentar-se aos seis meses de idade envolve apenas estabilização, enquanto segurar um objeto envolve tanto estabilização quanto manipulação. Por outro lado, uma criança de cinco anos, ao arremessar uma bola parada, precisa estabilizar-se e manipular a bola. Se essa criança arremessar a bola enquanto caminha pela quadra, essa habilidade incluirá estabilização, manipulação e locomoção. Como ocorre o desenvolvimento dessas características das habilidades motoras? É o que abordaremos nesta aula. Desenvolvimento da Estabilização A estabilização é a mais simples e fundamental das habilidades motoras, pois envolve o controle da musculatura contra a gravidade. Seu desempenho é muitas vezes simples, mas essencial para a execução de outras habilidades. A estabilização inclui habilidades como ficar de pé, sentar-se, equilibrar-se em um pé só, realizar inversões (como a parada de mãos) e agachar, entre outras. Para o desenvolvimento de um repertório robusto de habilidades motoras, é necessário o amadurecimento da estabilização para sustentar o movimento principal. Para entender melhor, é importante lembrar que grande parte do desenvolvimento do sistema nervoso ocorre após o nascimento, seguindo uma direção que vai da cabeça aos pés (cefalocaudal) e do centro do corpo para as extremidades (proximodistal). Assim, a estabilização começa pela cabeça, seguida pelo pescoço, tronco, pernas e pés (cefalocaudal). À medida que o tronco se estabiliza, a criança desenvolve a capacidade de estabilizar os braços, depois os antebraços, mãos e dedos (proximodistal). Com a estabilização em progresso, os movimentos de manipulação e locomoção também começam a se desenvolver. No entanto, é essencial que a estabilização ocorra primeiro. Assim, quando o pescoço e o tronco são estabilizados, a criança é capaz de sentar-se sem apoio. Quando a parte superior das pernas (coxa) se estabiliza, a criança pode inclinar o tronco para frente para engatinhar. Nesse ponto, os braços já são suficientemente desenvolvidos para fornecer estabilização durante o engatinhar. Quando a parte inferior das pernas amadurece, a criança pode ficar de pé, o que posteriormente permite o início da marcha. Alguns autores sugerem que exista uma sequência previsível de comportamentos motores, denominados marcos motores (SHUMWAY-COOK; WOOLACOTT, 2003). Esses marcos motores são comuns na maioria das crianças e acontecem dentro de uma faixa etária, como mostra a figura 1. Figura 1: Os marcos motores que surgem com a estabilização. Com 2 meses, a estabilização de cabeça e pescoço permite o rastejar. Entre 6 e 7 meses, a estabilização do tronco permite o sentar-se, entre 8 e 10 meses, a estabilização de porção superior de coxa, permite o engatinhar, entre 9 e 10 meses, a estabilização de membros inferiores, permite o ficar em pé com apoio, entre 12 e 13 meses, o ficar em pé independente e entre 14 e 18 meses, o caminhar. Fonte: adaptado de Shumway-Cook; Woolacott, 2013, imagens: www.pexel.com. O desenvolvimento de cada habilidade ocorre através do processo de maturação da criança e envolve também a aprendizagem da coordenação das informações sensório-motoras. Por exemplo, quando a criança começa a se sentar sem apoio, ela aprende a coordenar as informações sensório-motoras relacionadas à cabeça e ao tronco, ou seja, a criança adquire o controle da inclinação espontânea do corpo, o que contribui para que ela se mantenha ereta. Desenvolvimento da Locomoção A locomoção pode ser definida como o ato ou a capacidade de se mover de um lugar para outro (HAYWOOD; GRETCHELL, 2010). As primeiras formas de locomoção começam com o rastejar, seguido pelo engatinhar, e eventualmente evoluem para a caminhada. Posteriormente, a locomoção pode avançar para a corrida, o galope e os saltos, dependendo das restrições impostas pelo indivíduo, pelo ambiente e pela tarefa. Figura 2: Os primeiros passos da criança são marcados por uma pequena extensão das pernas e quadril, a pisada é com o pé chapado e afastados um do outro sem rotação de tronco. Os braços ficam levantados em guarda alta. Imagem: www.pexel.com Ao longo da vida, a maioria das pessoas mantém uma sincronia fundamental no ato de caminhar, que consiste na alternância das pernas. Isso ocorre de modo que a perna direita esteja no meio do seu movimento quando a perna esquerda começa o seu, com um período em que ambas as pernas estão em contato com o solo, seguido de uma fase de apoio unilateral. Essa organização temporal relativa tende a permanecer estável ao longo da vida. No entanto, conforme o corpo ou o ambiente mudam, o tempo absoluto (a rapidez ou lentidão) e a altura ou o comprimento do passo podem variar. Outra forma de locomoção que começa na infância é a corrida, que também envolve a alternância das pernas, mas inclui uma fase aérea, em que ambos os pés estão fora do solo. À medida que a criança cresce e se desenvolve, ela também adquire habilidades como saltitar, galopar, deslizar e realizar outros tipos de saltos. Essas formas de locomoção são amplamente utilizadas em brincadeiras e atividades. A criança,

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Quando falamos em desenvolvimento motor, referimo-nos às mudanças que ocorrem no comportamento motor ao longo da vida. Isso abrange tanto o desenvolvimento quanto a aprendizagem de habilidades motoras ao longo do tempo. Essas habilidades podem ser adquiridas ou aprendidas à medida que os anos passam.

Um bebê de seis meses adquire a habilidade de se sentar devido ao processo maturacional alcançado nessa idade. Já aos cinco anos, habilidades como chutar, arremessar e saltar podem ser ensinadas e aprimoradas através da prática. Por exemplo, um bebê de seis meses precisa primeiro estabilizar a coluna até a altura da cintura para conseguir sentar-se sem apoio. A locomoção, como engatinhar e caminhar, não ocorre ainda porque os membros inferiores não alcançaram maturidade suficiente para fornecer a estabilização necessária para a locomoção. Entretanto, o bebê começa a manipular objetos de forma consciente e rudimentar com as mãos, pois seus membros superiores já atingiram a maturidade necessária para isso. Em contrapartida, uma criança mais velha possui uma melhor estabilidade, permitindo-lhe aprender habilidades motoras mais complexas de locomoção e manipulação de objetos.

A partir desses exemplos, podemos identificar que as habilidades motoras, ao longo da vida, podem ser caracterizadas por três aspectos: estabilização, locomoção e manipulação. Sentar-se aos seis meses de idade envolve apenas estabilização, enquanto segurar um objeto envolve tanto estabilização quanto manipulação. Por outro lado, uma criança de cinco anos, ao arremessar uma bola parada, precisa estabilizar-se e manipular a bola. Se essa criança arremessar a bola enquanto caminha pela quadra, essa habilidade incluirá estabilização, manipulação e locomoção.

Como ocorre o desenvolvimento dessas características das habilidades motoras? É o que abordaremos nesta aula.

Desenvolvimento da Estabilização

A estabilização é a mais simples e fundamental das habilidades motoras, pois envolve o controle da musculatura contra a gravidade. Seu desempenho é muitas vezes simples, mas essencial para a execução de outras habilidades. A estabilização inclui habilidades como ficar de pé, sentar-se, equilibrar-se em um pé só, realizar inversões (como a parada de mãos) e agachar, entre outras. Para o desenvolvimento de um repertório robusto de habilidades motoras, é necessário o amadurecimento da estabilização para sustentar o movimento principal.

Para entender melhor, é importante lembrar que grande parte do desenvolvimento do sistema nervoso ocorre após o nascimento, seguindo uma direção que vai da cabeça aos pés (cefalocaudal) e do centro do corpo para as extremidades (proximodistal). Assim, a estabilização começa pela cabeça, seguida pelo pescoço, tronco, pernas e pés (cefalocaudal). À medida que o tronco se estabiliza, a criança desenvolve a capacidade de estabilizar os braços, depois os antebraços, mãos e dedos (proximodistal). Com a estabilização em progresso, os movimentos de manipulação e locomoção também começam a se desenvolver. No entanto, é essencial que a estabilização ocorra primeiro.

Assim, quando o pescoço e o tronco são estabilizados, a criança é capaz de sentar-se sem apoio. Quando a parte superior das pernas (coxa) se estabiliza, a criança pode inclinar o tronco para frente para engatinhar. Nesse ponto, os braços já são suficientemente desenvolvidos para fornecer estabilização durante o engatinhar. Quando a parte inferior das pernas amadurece, a criança pode ficar de pé, o que posteriormente permite o início da marcha.

Alguns autores sugerem que exista uma sequência previsível de comportamentos motores, denominados marcos motores (SHUMWAY-COOK; WOOLACOTT, 2003). Esses marcos motores são comuns na maioria das crianças e acontecem dentro de uma faixa etária, como mostra a figura 1.

Figura 1: Os marcos motores que surgem com a estabilização. Com 2 meses, a estabilização de cabeça e pescoço permite o rastejar. Entre 6 e 7 meses, a estabilização do tronco permite o sentar-se, entre 8 e 10 meses, a estabilização de porção superior de coxa, permite o engatinhar, entre 9 e 10 meses, a estabilização de membros inferiores, permite o ficar em pé com apoio, entre 12 e 13 meses, o ficar em pé independente e entre 14 e 18 meses, o caminhar. Fonte: adaptado de Shumway-Cook; Woolacott, 2013, imagens: www.pexel.com.

O desenvolvimento de cada habilidade ocorre através do processo de maturação da criança e envolve também a aprendizagem da coordenação das informações sensório-motoras. Por exemplo, quando a criança começa a se sentar sem apoio, ela aprende a coordenar as informações sensório-motoras relacionadas à cabeça e ao tronco, ou seja, a criança adquire o controle da inclinação espontânea do corpo, o que contribui para que ela se mantenha ereta.

Desenvolvimento da Locomoção A locomoção pode ser definida como o ato ou a capacidade de se mover de um lugar para outro (HAYWOOD; GRETCHELL, 2010). As primeiras formas de locomoção começam com o rastejar, seguido pelo engatinhar, e eventualmente evoluem para a caminhada. Posteriormente, a locomoção pode avançar para a corrida, o galope e os saltos, dependendo das restrições impostas pelo indivíduo, pelo ambiente e pela tarefa.

Figura 2: Os primeiros passos da criança são marcados por uma pequena extensão das pernas e quadril, a pisada é com o pé chapado e afastados um do outro sem rotação de tronco. Os braços ficam levantados em guarda alta. Imagem: www.pexel.com

Ao longo da vida, a maioria das pessoas mantém uma sincronia fundamental no ato de caminhar, que consiste na alternância das pernas. Isso ocorre de modo que a perna direita esteja no meio do seu movimento quando a perna esquerda começa o seu, com um período em que ambas as pernas estão em contato com o solo, seguido de uma fase de apoio unilateral. Essa organização temporal relativa tende a permanecer estável ao longo da vida. No entanto, conforme o corpo ou o ambiente mudam, o tempo absoluto (a rapidez ou lentidão) e a altura ou o comprimento do passo podem variar.

Outra forma de locomoção que começa na infância é a corrida, que também envolve a alternância das pernas, mas inclui uma fase aérea, em que ambos os pés estão fora do solo. À medida que a criança cresce e se desenvolve, ela também adquire habilidades como saltitar, galopar, deslizar e realizar outros tipos de saltos. Essas formas de locomoção são amplamente utilizadas em brincadeiras e atividades. A criança, naturalmente, consegue transitar de uma corrida para um galope, por exemplo. No entanto, a capacidade de desenvolver essas habilidades depende muito de suas características pessoais (restrições do indivíduo), como altura, peso, medo e motivação, bem como das condições do ambiente (espaço, tipo de solo, incentivo, características da prática).

Com o envelhecimento, as mudanças na locomoção não seguem um padrão como na infância, pois variam conforme fatores individuais, como lesões, alterações de peso, mudanças na força e no equilíbrio e o nível de condicionamento físico. Assim, os padrões de caminhada e corrida diferem de pessoa para pessoa. Além disso, os adultos tendem a abandonar formas de locomoção como o galope e o deslizar em suas atividades diárias, reservando essas habilidades para contextos específicos, como na dança.

Desenvolvimento da Manipulação

As habilidades de manipulação envolvem a aplicação de forças em objetos. O bebê inicia suas atividades manipulativas com habilidades básicas, como alcançar, pegar e soltar. Ao nascer, o bebê é capaz de segurar objetos, mas esse movimento é reflexo, ou seja, involuntário. A atividade de alcançar voluntariamente começa por volta dos quatro meses de vida, quando o bebê consegue fazer contato com o objeto através de ajustes mais precisos dos olhos e das mãos. Esses movimentos começam lentos e desajeitados, envolvendo os ombros e cotovelos. Por volta do quinto mês, a criança já é capaz de alcançar o objeto e fazer contato tátil com ele. A habilidade de alcançar é desenvolvida antes de a criança conseguir pegar o objeto, ou seja, segurá-lo com a mão. Assim, depois de desenvolver a habilidade de alcance, a criança consegue pegar o objeto com a mão inteira, embora sem muita firmeza. Por volta do sétimo mês, a palma da mão e os dedos tornam-se mais coordenados. Contudo, a pegada que envolve o polegar e os outros dedos só se desenvolve por volta do décimo segundo mês.

Embora uma criança de cinco meses consiga alcançar e pegar um objeto, ela ainda não aprendeu a soltar, pois não possui maturidade para relaxar os flexores dos dedos. A habilidade de soltar objetos é geralmente dominada por volta dos 14 meses, e aos 18 meses a criança já possui um controle bem coordenado de alcançar, pegar e soltar.

Figura 3: No quadro 1, o bebê já adquiriu a habilidade de alcançar um objeto. No quadro 2, o bebê já pega o objeto. O soltar acontece um pouco depois, por volta dos 14 meses. Imagens: www.pexel.com

Conforme a criança vai crescendo e amadurecendo, ela vai desenvolvendo outros tipos de habilidades manipulativas, muitas delas envolvem o controle de bola como: arremessar por sobre o ombro, chutar, rebater, driblar uma bola e lançar por baixo. Essas habilidades entram na lista de habilidades motoras fundamentais que são melhor desenvolvidas na infância para depois serem utilizadas em atividades esportivas e práticas de exercício físico (figura 4).

Figura 4: Habilidades manipulativas de controle de bola. Imagens: www.pexel.com.

O desenvolvimento das habilidades de estabilização, locomoção e manipulação são influenciados pela maturação e pelo aprendizado. Além disso, as restrições do próprio indivíduo, da tarefa e do ambiente podem influenciar de maneira positiva, sendo um fator encorajador/facilitador; ou de maneira negativa, sendo um fator desencorajador/dificultador.

GALLAHUE, David; OZMUN, John; GOODWAY, Jacqueline. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: AMGH, 2013.

HAYWOOD, Kathleen; GETCHEL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SHUMWAY-COOK, Anne; WOOLLACOTT, Marjorie. Controle motor: teoria e aplicações práticas. Barueri: Manole, 2003

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Como dar feedback aos alunos https://blog.heyduca.com.br/como-dar-feedback-aos-alunos/ https://blog.heyduca.com.br/como-dar-feedback-aos-alunos/#respond Thu, 05 Dec 2024 03:03:30 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=671 O feedback é a informação sobre o desempenho ou a resposta de um movimento, desempenhando um papel crucial no aprendizado motor. Ele pode ser classificado de diversas maneiras, sendo as principais quanto à sua natureza: extrínseco e intrínseco. Tipos de Feedback Tipos de Feedback O feedback pode ser classificado conforme o tipo de informação fornecida: Frequência do Feedback A frequência com que o feedback é fornecido pode variar: Funções do Feedback O feedback é essencial para: Nos estágios iniciais de aprendizagem, o feedback é mais frequente para corrigir movimentos. Com o tempo, é importante reduzir essas informações para evitar que o aluno se torne dependente do feedback para realizar o movimento corretamente (SCHMIDT; WRISBERG, 2010). Referência SCHMIDT, Richard.; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e Performance Motora: uma abordagem da aprendizagem baseada na situação 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2016

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O feedback é a informação sobre o desempenho ou a resposta de um movimento, desempenhando um papel crucial no aprendizado motor. Ele pode ser classificado de diversas maneiras, sendo as principais quanto à sua natureza: extrínseco e intrínseco.

Tipos de Feedback

  • Feedback Extrínseco: Também conhecido como feedback aumentado, é a informação que vem de uma fonte externa ao aprendiz, como comentários do professor, vídeos do jogo, pontuações em ginástica, entre outros.
  • Feedback Intrínseco: É a informação que vem do próprio aprendiz. Esta pode ser obtida através de percepções externas (visão, olfato, tato, audição e paladar – exterocepção) ou percepções internas dos músculos e articulações (propriocepção).

Tipos de Feedback

O feedback pode ser classificado conforme o tipo de informação fornecida:

  • Conhecimento de Resultado (KR): Informação recebida após a ação sobre o resultado do movimento, como o tempo de uma corrida, a nota em uma apresentação de ginástica, um gol realizado, ou uma cesta no basquete.
  • Conhecimento de Desempenho (KP): Informação sobre a qualidade do movimento, como se o movimento foi realizado com fluidez, se o pulso não quebrou no arremesso do basquete, se o ritmo da dança foi mantido com a música, entre outros.

Frequência do Feedback

A frequência com que o feedback é fornecido pode variar:

  • Concomitante: Dado enquanto a ação ocorre.
  • Terminal: Fornecido após o movimento.
  • Resumido: Dado após um número específico de tentativas.
  • Autocontrolado: Quando o aprendiz solicita o feedback.

Funções do Feedback

O feedback é essencial para:

  • Facilitar o alcance das metas.
  • Direcionar o foco de atenção.
  • Sintetizar informações importantes.
  • Controlar períodos de assimilação de informações.
  • Gerenciar a quantidade e a natureza das informações fornecidas.
  • Motivar o aprendiz em direção à meta.

Nos estágios iniciais de aprendizagem, o feedback é mais frequente para corrigir movimentos. Com o tempo, é importante reduzir essas informações para evitar que o aluno se torne dependente do feedback para realizar o movimento corretamente (SCHMIDT; WRISBERG, 2010).

Referência

SCHMIDT, Richard.; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e Performance Motora: uma abordagem da aprendizagem baseada na situação 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2016

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O Processamento de Informação e a Tomada de Decisão https://blog.heyduca.com.br/o-processamento-de-informacao-e-a-tomada-de-decisao/ https://blog.heyduca.com.br/o-processamento-de-informacao-e-a-tomada-de-decisao/#respond Thu, 05 Dec 2024 02:53:29 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=662 O ambiente e o nosso próprio corpo enviam estímulos constantemente. À medida que aprendemos uma habilidade, desenvolvemos nossas capacidades perceptivas: reagimos mais rapidamente a esses estímulos, tomamos decisões com maior velocidade, diminuímos nossa atenção no movimento e distribuímos melhor nossa atenção ao mundo externo. Além disso, com a prática, esses movimentos ficam armazenados na nossa memória, facilitando sua execução. A seguir, exploraremos esses aspectos perceptivos. Tempo de Reação e Tomada de Decisão Imagine uma prova de 100 metros rasos no atletismo: todos os atletas estão posicionados no bloco de saída, o árbitro apita e eles começam a correr. O intervalo entre o apito do árbitro e o início do movimento dos atletas é chamado de tempo de reação. Portanto, o tempo de reação é o período entre a apresentação do estímulo e o início da resposta. Em situações como a saída na natação, pisar no freio ao ver a luz de freio do carro da frente ou um goleiro defendendo uma bola rápida, o tempo de reação é crucial. O tempo de reação também indica a eficácia e a velocidade da tomada de decisão de uma pessoa. Por exemplo, ao receber um estímulo como uma bola vindo em sua direção, você precisa decidir rapidamente se vai segurar a bola, se defender dela ou rebater. Além disso, o tempo de reação e a tomada de decisão são influenciados por vários fatores, como o número de alternativas de estímulo-resposta e a compatibilidade entre o estímulo e a resposta. Com relação ao número de alternativas, quando há apenas um estímulo e uma resposta possível, o tempo de reação é mais rápido do que quando existem múltiplas opções. Por exemplo, em uma tarefa onde você precisa apertar um único botão quando uma luz acende, o tempo de reação será menor do que se você tiver que escolher entre três botões para três luzes de cores diferentes. A compatibilidade de estímulo-resposta refere-se ao grau de associação natural entre o estímulo e a resposta. Se uma luz acender do lado direito e você apertar um botão do lado direito, essa associação será mais fácil do que se tivesse que apertar o botão direito quando a luz acende no lado esquerdo. Para lidar com atrasos na tomada de decisão, é comum anteciparmos o estímulo, um processo chamado antecipação. A antecipação ocorre quando prevemos o que e quando algo acontecerá, permitindo uma resposta mais rápida. Isso pode ser benéfico, como em uma luta onde o atleta antecipa o golpe do adversário e se esquiva. No entanto, a antecipação também pode ter custos, como na largada de uma prova de 100 metros rasos, onde uma antecipação precoce resulta em desclassificação. Atenção e Precisão A atenção é a nossa capacidade de processar informações recebidas. Este é um processo mental limitado, pois não conseguimos processar todas as informações ao nosso redor simultaneamente. Recebemos estímulos do ambiente constantemente, mas nem todos chegam ao nível da nossa atenção. Por exemplo, ao ler este texto, sua atenção está focada no conteúdo. Se eu pedir para você sentir a sua roupa tocando sua pele, sua atenção se deslocará para isso, embora a sensação estivesse presente o tempo todo. Nossa capacidade de atenção é limitada, permitindo-nos focar em poucas coisas de cada vez. Quando dirigimos, por exemplo, recebemos muitas informações ao mesmo tempo: carros ao nosso redor, pedestres, música no rádio e o trajeto. Usar o celular para enviar uma mensagem compromete a atenção dedicada ao trânsito, aumentando o risco de acidentes. A complexidade da tarefa também influencia o quanto de atenção dedicamos a ela. Tarefas simples exigem menos atenção, permitindo a divisão da atenção com outra atividade. Já tarefas complexas demandam mais atenção, dificultando a execução simultânea de outra tarefa. Outro fator importante na aprendizagem é a precisão. Algumas tarefas requerem maior precisão, como acertar uma cesta de basquete ou um tiro no alvo. Existe uma relação entre precisão e velocidade: ao fazer algo rapidamente, tendemos a ser menos precisos, e ao tentar ser mais precisos, somos mais lentos. Este princípio é sustentado pela Lei de Fitts, que afirma que o tempo de movimento está linearmente relacionado com o índice de dificuldade do movimento. Quanto mais difícil a tarefa, mais lento somos. Nos estágios iniciais de aprendizagem (leia mais sobre os estágios no texto: “Os estágios para um desempenho proficiente”, disponível aqui no blog), a atenção está mais voltada para o movimento, dificultando a atenção ao ambiente. A tentativa de ser mais preciso torna o movimento mais lento. Portanto, ao ensinar uma nova habilidade, é importante reduzir estímulos ao redor e compreender que o momento será mais lento. Com o progresso da aprendizagem, o aprendiz consegue prestar mais atenção ao ambiente e aumentar a velocidade do movimento, tornando a tarefa mais fácil de realizar com precisão. Sistemas de Memória O que a memória tem a ver com os nossos movimentos? Quando um movimento persiste após um tempo de prática, ele fica armazenado na memória. Existem três sistemas de memória: armazenamento sensorial de curto prazo, memória de curto prazo e memória de longo prazo. Entender o processamento de informação e a tomada de decisão é fundamental para aprimorar nossas habilidades motoras e melhorar nossa capacidade de reação e precisão em diversas situações.

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O ambiente e o nosso próprio corpo enviam estímulos constantemente. À medida que aprendemos uma habilidade, desenvolvemos nossas capacidades perceptivas: reagimos mais rapidamente a esses estímulos, tomamos decisões com maior velocidade, diminuímos nossa atenção no movimento e distribuímos melhor nossa atenção ao mundo externo. Além disso, com a prática, esses movimentos ficam armazenados na nossa memória, facilitando sua execução. A seguir, exploraremos esses aspectos perceptivos.

Tempo de Reação e Tomada de Decisão

Imagine uma prova de 100 metros rasos no atletismo: todos os atletas estão posicionados no bloco de saída, o árbitro apita e eles começam a correr. O intervalo entre o apito do árbitro e o início do movimento dos atletas é chamado de tempo de reação. Portanto, o tempo de reação é o período entre a apresentação do estímulo e o início da resposta. Em situações como a saída na natação, pisar no freio ao ver a luz de freio do carro da frente ou um goleiro defendendo uma bola rápida, o tempo de reação é crucial.

O tempo de reação também indica a eficácia e a velocidade da tomada de decisão de uma pessoa. Por exemplo, ao receber um estímulo como uma bola vindo em sua direção, você precisa decidir rapidamente se vai segurar a bola, se defender dela ou rebater.

Além disso, o tempo de reação e a tomada de decisão são influenciados por vários fatores, como o número de alternativas de estímulo-resposta e a compatibilidade entre o estímulo e a resposta. Com relação ao número de alternativas, quando há apenas um estímulo e uma resposta possível, o tempo de reação é mais rápido do que quando existem múltiplas opções. Por exemplo, em uma tarefa onde você precisa apertar um único botão quando uma luz acende, o tempo de reação será menor do que se você tiver que escolher entre três botões para três luzes de cores diferentes.

A compatibilidade de estímulo-resposta refere-se ao grau de associação natural entre o estímulo e a resposta. Se uma luz acender do lado direito e você apertar um botão do lado direito, essa associação será mais fácil do que se tivesse que apertar o botão direito quando a luz acende no lado esquerdo.

Para lidar com atrasos na tomada de decisão, é comum anteciparmos o estímulo, um processo chamado antecipação. A antecipação ocorre quando prevemos o que e quando algo acontecerá, permitindo uma resposta mais rápida. Isso pode ser benéfico, como em uma luta onde o atleta antecipa o golpe do adversário e se esquiva. No entanto, a antecipação também pode ter custos, como na largada de uma prova de 100 metros rasos, onde uma antecipação precoce resulta em desclassificação.

Atenção e Precisão

A atenção é a nossa capacidade de processar informações recebidas. Este é um processo mental limitado, pois não conseguimos processar todas as informações ao nosso redor simultaneamente.

Recebemos estímulos do ambiente constantemente, mas nem todos chegam ao nível da nossa atenção. Por exemplo, ao ler este texto, sua atenção está focada no conteúdo. Se eu pedir para você sentir a sua roupa tocando sua pele, sua atenção se deslocará para isso, embora a sensação estivesse presente o tempo todo.

Nossa capacidade de atenção é limitada, permitindo-nos focar em poucas coisas de cada vez. Quando dirigimos, por exemplo, recebemos muitas informações ao mesmo tempo: carros ao nosso redor, pedestres, música no rádio e o trajeto. Usar o celular para enviar uma mensagem compromete a atenção dedicada ao trânsito, aumentando o risco de acidentes. A complexidade da tarefa também influencia o quanto de atenção dedicamos a ela. Tarefas simples exigem menos atenção, permitindo a divisão da atenção com outra atividade. Já tarefas complexas demandam mais atenção, dificultando a execução simultânea de outra tarefa.

Outro fator importante na aprendizagem é a precisão. Algumas tarefas requerem maior precisão, como acertar uma cesta de basquete ou um tiro no alvo. Existe uma relação entre precisão e velocidade: ao fazer algo rapidamente, tendemos a ser menos precisos, e ao tentar ser mais precisos, somos mais lentos. Este princípio é sustentado pela Lei de Fitts, que afirma que o tempo de movimento está linearmente relacionado com o índice de dificuldade do movimento. Quanto mais difícil a tarefa, mais lento somos.

Nos estágios iniciais de aprendizagem (leia mais sobre os estágios no texto: “Os estágios para um desempenho proficiente”, disponível aqui no blog), a atenção está mais voltada para o movimento, dificultando a atenção ao ambiente. A tentativa de ser mais preciso torna o movimento mais lento. Portanto, ao ensinar uma nova habilidade, é importante reduzir estímulos ao redor e compreender que o momento será mais lento. Com o progresso da aprendizagem, o aprendiz consegue prestar mais atenção ao ambiente e aumentar a velocidade do movimento, tornando a tarefa mais fácil de realizar com precisão.

Sistemas de Memória

O que a memória tem a ver com os nossos movimentos? Quando um movimento persiste após um tempo de prática, ele fica armazenado na memória. Existem três sistemas de memória: armazenamento sensorial de curto prazo, memória de curto prazo e memória de longo prazo.

  • Armazenamento Sensorial de Curto Prazo: É a nossa memória mais periférica, onde a informação é mantida até ser identificada e substituída pela próxima corrente. Acredita-se que seja quase ilimitada, mas de breve duração.
  • Memória de Curto Prazo: As informações que passam pelo armazenamento sensorial e atingem o nível de consciência são armazenadas aqui. É limitada e de duração breve.
  • Memória de Longo Prazo: As informações e experiências da vida são retidas por longos períodos. Acredita-se que seja ilimitada e de longa duração.

Entender o processamento de informação e a tomada de decisão é fundamental para aprimorar nossas habilidades motoras e melhorar nossa capacidade de reação e precisão em diversas situações.

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Conheça os três diferentes tipos de movimentos comandados pelo SNC https://blog.heyduca.com.br/conheca-os-tres-diferentes-tipos-de-movimentos-comandados-pelo-snc/ https://blog.heyduca.com.br/conheca-os-tres-diferentes-tipos-de-movimentos-comandados-pelo-snc/#respond Thu, 05 Dec 2024 02:39:48 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=642 Movimentos Reflexos Os movimentos reflexos, respostas rápidas e pré-programadas do sistema nervoso central, são cruciais para nossa interação com o ambiente. São reações automáticas a estímulos específicos, sem a necessidade de intervenção consciente. Os movimentos reflexos estão presentes desde a gestação até os primeiros anos de vida, período em que o bebê garante respostas eficientes e estereotipadas a estímulos como toque, susto ou outras situações. Figura 1: Reflexo de preensão manual. O bebê fecha os dedos como se estivesse segurando o dedo devido ao estímulo de toque na palma da mão. Fonte: www.pexel.com Depois de um ano de idade, esses movimentos reflexos desaparecem e estruturas como fuso muscular e órgão tendinoso de Golgi desempenham papéis fundamentais nos movimentos reflexos, oferecendo proteção contra estiramentos e pressões excessivas, respectivamente. O reflexo patelar, testado por neurologistas e pediatras, exemplifica essa resposta rápida e involuntária, proporcionando insights sobre o funcionamento do sistema nervoso. Movimentos Automáticos Diferentemente dos reflexos, os movimentos automáticos são respostas motoras pré-programadas e muitas vezes inconscientes. Incluem atividades rotineiras como caminhar, correr, varrer a casa ou escovar os dentes. Esses movimentos, enraizados no sistema nervoso, ocorrem sem a necessidade de controle consciente, permitindo uma resposta eficiente a situações específicas. A agilidade e a execução rápida dos movimentos automáticos são resultados de uma comunicação eficiente entre diferentes partes do sistema nervoso, economizando energia cognitiva e permitindo que nos concentremos em tarefas mais complexas. Movimento Voluntário Os movimentos voluntários representam a fusão entre a mente e o corpo, caracterizados pelo controle consciente. Originam-se no córtex cerebral, onde decisões, planos e execução são cuidadosamente orquestrados. Cada gesto, desde os mais sutis até os mais dinâmicos, expressa a intenção individual e requer a participação ativa do indivíduo. A aprendizagem desempenha um papel central nos movimentos voluntários, moldando desde os primeiros passos de uma criança até a maestria de um atleta. Figura 3. Um saque no voleibol, um movimento consciente a partir de uma tomada de decisão. Fonte: www.pexel.com  Conclusão Desvendar as áreas encefálicas responsáveis pelo controle emocional e compreender os diferentes tipos de movimentos oferece uma perspectiva fascinante sobre a interconexão entre mente e corpo. Essa intricada dança neural, que regula desde respostas automáticas até gestos conscientes, revela a incrível complexidade do sistema nervoso e sua influência em nossa experiência humana. Continue acompanhando nosso BLOG  para mais informações e conhecimento!

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Movimentos Reflexos

Os movimentos reflexos, respostas rápidas e pré-programadas do sistema nervoso central, são cruciais para nossa interação com o ambiente. São reações automáticas a estímulos específicos, sem a necessidade de intervenção consciente.

Os movimentos reflexos estão presentes desde a gestação até os primeiros anos de vida, período em que o bebê garante respostas eficientes e estereotipadas a estímulos como toque, susto ou outras situações.

Figura 1: Reflexo de preensão manual. O bebê fecha os dedos como se estivesse segurando o dedo devido ao estímulo de toque na palma da mão. Fonte: www.pexel.com

Depois de um ano de idade, esses movimentos reflexos desaparecem e estruturas como fuso muscular e órgão tendinoso de Golgi desempenham papéis fundamentais nos movimentos reflexos, oferecendo proteção contra estiramentos e pressões excessivas, respectivamente. O reflexo patelar, testado por neurologistas e pediatras, exemplifica essa resposta rápida e involuntária, proporcionando insights sobre o funcionamento do sistema nervoso.

Movimentos Automáticos

Diferentemente dos reflexos, os movimentos automáticos são respostas motoras pré-programadas e muitas vezes inconscientes. Incluem atividades rotineiras como caminhar, correr, varrer a casa ou escovar os dentes. Esses movimentos, enraizados no sistema nervoso, ocorrem sem a necessidade de controle consciente, permitindo uma resposta eficiente a situações específicas.

A agilidade e a execução rápida dos movimentos automáticos são resultados de uma comunicação eficiente entre diferentes partes do sistema nervoso, economizando energia cognitiva e permitindo que nos concentremos em tarefas mais complexas.

Movimento Voluntário

Os movimentos voluntários representam a fusão entre a mente e o corpo, caracterizados pelo controle consciente. Originam-se no córtex cerebral, onde decisões, planos e execução são cuidadosamente orquestrados. Cada gesto, desde os mais sutis até os mais dinâmicos, expressa a intenção individual e requer a participação ativa do indivíduo.

A aprendizagem desempenha um papel central nos movimentos voluntários, moldando desde os primeiros passos de uma criança até a maestria de um atleta.

Figura 3. Um saque no voleibol, um movimento consciente a partir de uma tomada de decisão. Fonte: www.pexel.com 

Conclusão

Desvendar as áreas encefálicas responsáveis pelo controle emocional e compreender os diferentes tipos de movimentos oferece uma perspectiva fascinante sobre a interconexão entre mente e corpo. Essa intricada dança neural, que regula desde respostas automáticas até gestos conscientes, revela a incrível complexidade do sistema nervoso e sua influência em nossa experiência humana.

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Desvendando a Esclerose Múltipla: Uma Perspectiva a partir do funcionamento do sistema nervoso. https://blog.heyduca.com.br/desvendando-a-esclerose-multipla-uma-perspectiva-a-partir-do-funcionamento-do-sistema-nervoso/ https://blog.heyduca.com.br/desvendando-a-esclerose-multipla-uma-perspectiva-a-partir-do-funcionamento-do-sistema-nervoso/#respond Thu, 05 Dec 2024 02:32:55 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=638 A esclerose múltipla (EM) é uma condição degenerativa crônica que impacta significativamente o Sistema Nervoso Central (SNC), desencadeando uma progressiva deterioração da bainha de mielina. Essa complexa patologia compromete o adequado funcionamento do SNC, resultando em uma perda gradual e irreversível de funções. A bainha de mielina, uma estrutura essencial que envolve as fibras nervosas, desempenha um papel crucial na transmissão eficiente dos impulsos nervosos. Na esclerose múltipla, ocorre uma destruição progressiva dessa bainha, prejudicando a condução normal dos sinais nervosos. Isso se traduz em uma variedade de sintomas, dependendo das áreas específicas do SNC afetadas. A etiologia da esclerose múltipla ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e um desencadeamento imunológico desempenham um papel crucial. O sistema imunológico, erroneamente, ataca os oligodendrócitos e a mielina, desencadeando um processo inflamatório e contribuindo para a progressão da doença. Os oligodendrócitos, células especializadas na produção e manutenção da mielina, são alvos desse ataque imunológico. A resultante perda de mielina leva a cicatrizes (escleroses) nos locais afetados, daí o termo “esclerose múltipla”. A variabilidade nos sintomas e na progressão da doença torna a EM uma condição desafiadora tanto para diagnóstico quanto para manejo clínico. Atualmente, não há uma cura definitiva para a esclerose múltipla, mas existem abordagens terapêuticas visando controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As pesquisas continuam a buscar compreender mais profundamente os mecanismos subjacentes e desenvolver terapias inovadoras para oferecer esperança aos afetados por essa condição neurodegenerativa. A esclerose múltipla não apenas desafia a compreensão científica, mas também destaca a importância de uma abordagem integrada, envolvendo a pesquisa clínica, tratamentos personalizados e apoio contínuo aos pacientes. Ficamos atentos aos avanços nesse campo, na esperança de um dia desvendar completamente os segredos dessa doença e oferecer soluções mais eficazes para aqueles que vivem com esclerose múltipla. Fonte da figura: www.freepik.com Continue acompanhando nosso BLOG  para mais informações e conhecimento!

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A esclerose múltipla (EM) é uma condição degenerativa crônica que impacta significativamente o Sistema Nervoso Central (SNC), desencadeando uma progressiva deterioração da bainha de mielina. Essa complexa patologia compromete o adequado funcionamento do SNC, resultando em uma perda gradual e irreversível de funções.

A bainha de mielina, uma estrutura essencial que envolve as fibras nervosas, desempenha um papel crucial na transmissão eficiente dos impulsos nervosos. Na esclerose múltipla, ocorre uma destruição progressiva dessa bainha, prejudicando a condução normal dos sinais nervosos. Isso se traduz em uma variedade de sintomas, dependendo das áreas específicas do SNC afetadas.

A etiologia da esclerose múltipla ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e um desencadeamento imunológico desempenham um papel crucial. O sistema imunológico, erroneamente, ataca os oligodendrócitos e a mielina, desencadeando um processo inflamatório e contribuindo para a progressão da doença.

Os oligodendrócitos, células especializadas na produção e manutenção da mielina, são alvos desse ataque imunológico. A resultante perda de mielina leva a cicatrizes (escleroses) nos locais afetados, daí o termo “esclerose múltipla”. A variabilidade nos sintomas e na progressão da doença torna a EM uma condição desafiadora tanto para diagnóstico quanto para manejo clínico.

Atualmente, não há uma cura definitiva para a esclerose múltipla, mas existem abordagens terapêuticas visando controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As pesquisas continuam a buscar compreender mais profundamente os mecanismos subjacentes e desenvolver terapias inovadoras para oferecer esperança aos afetados por essa condição neurodegenerativa.

A esclerose múltipla não apenas desafia a compreensão científica, mas também destaca a importância de uma abordagem integrada, envolvendo a pesquisa clínica, tratamentos personalizados e apoio contínuo aos pacientes. Ficamos atentos aos avanços nesse campo, na esperança de um dia desvendar completamente os segredos dessa doença e oferecer soluções mais eficazes para aqueles que vivem com esclerose múltipla.

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Desvendando o Sistema Nervoso Central e Periférico: Estruturas e funções https://blog.heyduca.com.br/desvendando-o-sistema-nervoso-central-e-periferico-estruturas-e-funcoes/ https://blog.heyduca.com.br/desvendando-o-sistema-nervoso-central-e-periferico-estruturas-e-funcoes/#respond Thu, 05 Dec 2024 02:29:49 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=632 Sistema Nervoso Central Como já mencionamos, o sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo, por sua vez, divide-se em cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Todas essas estruturas estão envoltas pelas meninges e banhadas pelo líquido cerebroespinhal. O cérebro, com seus dois hemisférios interconectados, desempenha diferentes papéis, como linguagem, orientação espacial e destreza motora. Os hemisférios, por sua vez, são divididos em lobos, como frontal, parietal, temporal e occipital. Ele representa a maior parte do encéfalo e controla uma série de comportamentos do sistema nervoso, excluindo os movimentos reflexos (MOURÃO JÚNIOR, 2021). O tronco encefálico, formado por mesencéfalo, ponte e bulbo, regula os sinais vitais de forma autônoma, controlando a respiração e a circulação sanguínea. O cerebelo, localizado na base do crânio, é responsável pela modulação e regulação dos movimentos, equilíbrio e aprendizagem motora. Já a medula espinhal, dividida em quatro regiões, atua como via principal de comunicação entre o encéfalo e a pele, além de desempenhar um papel crucial na locomoção e nos reflexos espinhais (SILVERTHORN, 2017). Sistema Nervoso Periférico O sistema nervoso periférico engloba gânglios e nervos. Os gânglios são agrupamentos de corpos celulares de neurônios, enquanto os nervos conduzem informações entre o sistema nervoso e os músculos. Por exemplo, ao desejar tomar um copo de água, os nervos transmitem a informação para o cérebro (via aferente), que processa e envia comandos aos músculos (via eferente) para realizar a ação (MOURÃO JÚNIOR, 2021; FOX, 2007). Os nervos cranianos, originados do cérebro, e os nervos espinhais, originados da medula, formam essa rede de comunicação, composta por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais, ambos considerados mistos devido às suas funções sensitivas e motoras (FOX, 2007). Agora que exploramos as estruturas e funções do sistema nervoso, é hora de conhecer as células que o compõem. Neurônios e Células de Sustentação O sistema nervoso é formado principalmente por neurônios, células nervosas que conduzem impulsos elétricos entre si. A estrutura do neurônio inclui axônio, dendritos e corpo celular, permitindo a rápida transmissão de informações. Os neurônios podem ser classificados como sensitivos, motores e interneurônios, cada um desempenhando funções específicas (SILVERTHORN, 2017). Além dos neurônios, temos as células de sustentação, também chamadas de células da glia. Essas células oferecem suporte físico e bioquímico aos neurônios. Destacam-se as células de Schwann e os oligodendrócitos, que participam na formação da bainha de mielina, substância crucial para a transmissão eficiente dos sinais nervosos (FOX, 2007; SILVERTHORN, 2017). Assim, desvendamos um pouco mais sobre o mistério que envolve nosso sistema nervoso, uma complexa rede de comunicação que nos permite ser quem somos. Fonte das imagens: www.freepik.com Referências: MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. Barueri, SP: Manole, 2007. Anatomia e fisiologia humana. São Paulo: Érica, 2014 SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2017 Continue acompanhando nosso BLOG  para mais informações e conhecimento!

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Sistema Nervoso Central

Como já mencionamos, o sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo, por sua vez, divide-se em cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Todas essas estruturas estão envoltas pelas meninges e banhadas pelo líquido cerebroespinhal.

O cérebro, com seus dois hemisférios interconectados, desempenha diferentes papéis, como linguagem, orientação espacial e destreza motora. Os hemisférios, por sua vez, são divididos em lobos, como frontal, parietal, temporal e occipital. Ele representa a maior parte do encéfalo e controla uma série de comportamentos do sistema nervoso, excluindo os movimentos reflexos (MOURÃO JÚNIOR, 2021).

O tronco encefálico, formado por mesencéfalo, ponte e bulbo, regula os sinais vitais de forma autônoma, controlando a respiração e a circulação sanguínea.

O cerebelo, localizado na base do crânio, é responsável pela modulação e regulação dos movimentos, equilíbrio e aprendizagem motora. Já a medula espinhal, dividida em quatro regiões, atua como via principal de comunicação entre o encéfalo e a pele, além de desempenhar um papel crucial na locomoção e nos reflexos espinhais (SILVERTHORN, 2017).

Sistema Nervoso Periférico

O sistema nervoso periférico engloba gânglios e nervos. Os gânglios são agrupamentos de corpos celulares de neurônios, enquanto os nervos conduzem informações entre o sistema nervoso e os músculos. Por exemplo, ao desejar tomar um copo de água, os nervos transmitem a informação para o cérebro (via aferente), que processa e envia comandos aos músculos (via eferente) para realizar a ação (MOURÃO JÚNIOR, 2021; FOX, 2007).

Os nervos cranianos, originados do cérebro, e os nervos espinhais, originados da medula, formam essa rede de comunicação, composta por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais, ambos considerados mistos devido às suas funções sensitivas e motoras (FOX, 2007).

Agora que exploramos as estruturas e funções do sistema nervoso, é hora de conhecer as células que o compõem.

Neurônios e Células de Sustentação

O sistema nervoso é formado principalmente por neurônios, células nervosas que conduzem impulsos elétricos entre si.

A estrutura do neurônio inclui axônio, dendritos e corpo celular, permitindo a rápida transmissão de informações. Os neurônios podem ser classificados como sensitivos, motores e interneurônios, cada um desempenhando funções específicas (SILVERTHORN, 2017).

Além dos neurônios, temos as células de sustentação, também chamadas de células da glia. Essas células oferecem suporte físico e bioquímico aos neurônios. Destacam-se as células de Schwann e os oligodendrócitos, que participam na formação da bainha de mielina, substância crucial para a transmissão eficiente dos sinais nervosos (FOX, 2007; SILVERTHORN, 2017).

Assim, desvendamos um pouco mais sobre o mistério que envolve nosso sistema nervoso, uma complexa rede de comunicação que nos permite ser quem somos.

Fonte das imagens: www.freepik.com

Referências: MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. Barueri, SP: Manole, 2007. Anatomia e fisiologia humana. São Paulo: Érica, 2014 SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2017

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Pilates e Osteporose https://blog.heyduca.com.br/pilates-e-osteporose/ https://blog.heyduca.com.br/pilates-e-osteporose/#respond Thu, 05 Dec 2024 02:16:07 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=620 A prática de exercícios físicos vem sendo indicada por médicos e outros profissionais da saúde há muito tempo. Os argumentos científicos para a indicação baseiam-se nas evidências de que atividades físicas, contribuem para retardar o desenvolvimento da osteoporose – doença osteo metabólica que se caracteriza pela desmineralização óssea (principalmente cálcio e vitamina D), tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. Em linhas gerais um osso saudável é quando a quantidade de produção de osteoblasto é igual a reabsorção de osteoclasto. Durante o processo de envelhecimento ocorre naturalmente um aumento da reabsorção dos osteoclastos e a diminuição na produção de osteoblasto, resultando na diminuição da densidade óssea, passando a ser um osso poroso. Estudos mostram perda de 30% da densidade óssea principalmente nas mulheres no período pós-menopausa. De acordo com o National Osteoporosis Foundation, aproximadamente 54 milhões de americanos têm baixa densidade óssea ou osteoporose. Usando os critérios da OMS (The World Health Organization), 30% das mulheres caucasianas na pós-menopausa nos EUA têm osteoporose e 54% têm osteopenia, sendo que 14% são mulheres de 50 a 59 anos, 22% mulheres de 60 a 69 anos, 39% mulheres com idades entre 70-79 anos e 70% mulheres com 80 anos ou mais. Como o pilates pode ajudar? A partir dos anos 90 e início dos anos 2000, o Método Pilates começa a ficar popular em todo EUA como uma atividade física que promove integração entre fortalecimento corporal de forma dinâmica e consciência corporal, tendo como lema “Corpo, mente e espírito em perfeita harmonia”. Ao conhecer o método Pilates, profissionais da área da saúde passaram a direcionar seus pacientes para os estúdios, pois o método é uma atividade que possui pouco impacto corporal, podendo ser adaptada de acordo com o limite de cada um, o que o torna muito seguro para os idosos. Não é um exercício baseado na repetição exaustiva, é baseado na precisão e qualidade dos movimentos, sempre observando a respiração. O tratamento deve ser multidisciplinar, é importantíssimo que a mulher esteja sempre em contato com sua ginecologista para fazer uma reposição hormonal, reeducação alimentar, rica em vitamina D e cálcio e exercícios físicos. E se o escolhido foi o Pilates melhor ainda. O Pilates é um exercício físico bastante rico, que promove melhoras significativas na qualidade de vida das pessoas, apresentando inúmeros benefícios tanto na prevenção quanto no tratamento da osteoporose. O método contribui para manter o alinhamento corporal e a correção da postura, no treinamento do equilíbrio, reduzindo o risco de compressão dos ossos da coluna e possíveis fraturas. Além disso, fortalece a musculatura e estimula os tecidos corporais, incluindo os ossos. Por isso, o Pilates se mostra bastante eficaz tanto como uma forma de prevenção quanto como método auxiliar de tratamento da osteoporose. O método Pilates tem um vasto repertório de exercícios criado pelo próprio Joseph Pilates. Para que os benefícios do método sejam alcançados, os exercícios devem ser feitos corretamente, é preciso que o corpo inteiro esteja ativo e conectado simultaneamente com a mente e a respiração. Além disso, os exercícios fazem uma combinação perfeita de fortalecimento muscular e alongamento, muitos deles combinados com exercícios de equilíbrio. Estas vantagens podem prever indesejáveis quedas evitando também futuras fraturas. A escolha do profissional da área da saúde também é muito importante. É fundamental que seja um profissional primeiramente que conheça a fundo sobre a patologia e que tenha uma boa certificação do método Pilates. A partir de todos esses fatores, as chances de uma ótima reabilitação e um retardo da doença são enormes, assim, portanto, aumentando a qualidade de vida. Escrito por: Paula B. M. Manarin – Fisioterapeuta e instrutora de pilates certificada pela Polestar e pela NPCP.

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A prática de exercícios físicos vem sendo indicada por médicos e outros profissionais da saúde há muito tempo. Os argumentos científicos para a indicação baseiam-se nas evidências de que atividades físicas, contribuem para retardar o desenvolvimento da osteoporose – doença osteo metabólica que se caracteriza pela desmineralização óssea (principalmente cálcio e vitamina D), tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. Em linhas gerais um osso saudável é quando a quantidade de produção de osteoblasto é igual a reabsorção de osteoclasto. Durante o processo de envelhecimento ocorre naturalmente um aumento da reabsorção dos osteoclastos e a diminuição na produção de osteoblasto, resultando na diminuição da densidade óssea, passando a ser um osso poroso.

Estudos mostram perda de 30% da densidade óssea principalmente nas mulheres no período pós-menopausa. De acordo com o National Osteoporosis Foundation, aproximadamente 54 milhões de americanos têm baixa densidade óssea ou osteoporose. Usando os critérios da OMS (The World Health Organization), 30% das mulheres caucasianas na pós-menopausa nos EUA têm osteoporose e 54% têm osteopenia, sendo que 14% são mulheres de 50 a 59 anos, 22% mulheres de 60 a 69 anos, 39% mulheres com idades entre 70-79 anos e 70% mulheres com 80 anos ou mais.

Como o pilates pode ajudar?

A partir dos anos 90 e início dos anos 2000, o Método Pilates começa a ficar popular em todo EUA como uma atividade física que promove integração entre fortalecimento corporal de forma dinâmica e consciência corporal, tendo como lema “Corpo, mente e espírito em perfeita harmonia”. Ao conhecer o método Pilates, profissionais da área da saúde passaram a direcionar seus pacientes para os estúdios, pois o método é uma atividade que possui pouco impacto corporal, podendo ser adaptada de acordo com o limite de cada um, o que o torna muito seguro para os idosos. Não é um exercício baseado na repetição exaustiva, é baseado na precisão e qualidade dos movimentos, sempre observando a respiração.

O tratamento deve ser multidisciplinar, é importantíssimo que a mulher esteja sempre em contato com sua ginecologista para fazer uma reposição hormonal, reeducação alimentar, rica em vitamina D e cálcio e exercícios físicos. E se o escolhido foi o Pilates melhor ainda. O Pilates é um exercício físico bastante rico, que promove melhoras significativas na qualidade de vida das pessoas, apresentando inúmeros benefícios tanto na prevenção quanto no tratamento da osteoporose. O método contribui para manter o alinhamento corporal e a correção da postura, no treinamento do equilíbrio, reduzindo o risco de compressão dos ossos da coluna e possíveis fraturas. Além disso, fortalece a musculatura e estimula os tecidos corporais, incluindo os ossos. Por isso, o Pilates se mostra bastante eficaz tanto como uma forma de prevenção quanto como método auxiliar de tratamento da osteoporose.

O método Pilates tem um vasto repertório de exercícios criado pelo próprio Joseph Pilates. Para que os benefícios do método sejam alcançados, os exercícios devem ser feitos corretamente, é preciso que o corpo inteiro esteja ativo e conectado simultaneamente com a mente e a respiração. Além disso, os exercícios fazem uma combinação perfeita de fortalecimento muscular e alongamento, muitos deles combinados com exercícios de equilíbrio. Estas vantagens podem prever indesejáveis quedas evitando também futuras fraturas.

A escolha do profissional da área da saúde também é muito importante. É fundamental que seja um profissional primeiramente que conheça a fundo sobre a patologia e que tenha uma boa certificação do método Pilates. A partir de todos esses fatores, as chances de uma ótima reabilitação e um retardo da doença são enormes, assim, portanto, aumentando a qualidade de vida.

Escrito por: Paula B. M. Manarin – Fisioterapeuta e instrutora de pilates certificada pela Polestar e pela NPCP.

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Sala de aula invertida – o que tem de interessante nisso? https://blog.heyduca.com.br/sala-de-aula-invertida-o-que-tem-de-interessante-nisso/ https://blog.heyduca.com.br/sala-de-aula-invertida-o-que-tem-de-interessante-nisso/#respond Thu, 05 Dec 2024 02:11:32 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=614 Como o próprio nome diz, a sala de aula invertida é um método dentro das metodologias ativas em que se inverte o processo de ensino e aprendizagem. Seguindo a ideia da taxonomia de Bloom – você pode ler sobre isso no post “Taxonomia de Bloom, você já ouviu falar?” – Jonathan Bergmann e Aaron Sams (2018) observaram que, na metodologia tradicional, os alunos realizavam as camadas mais fáceis (lembrar e entender) em sala de aula. E, as camadas mais superiores e mais difíceis, como aplicar, analisar, avaliar e criar eram realizadas em casa, por meio de tarefas, desenvolvimento de projetos, problemas práticos e trabalhos (Figura 1). Sendo assim, a área de cada camada representa o tempo que o aluno passa na sala de aula realizando a competência daquela camada. Figura 1. Taxonomia de Bloom – fácil e difícil Fonte: Anderson e Krathwohl (2001) Mas pense um pouquinho, você já deve ter passado pela frustação de ter que desenvolver uma atividade ou projeto em casa e não conseguir por precisar do professor ou de outros colegas, não é mesmo? Essa foi a frustação de Jonathan Bergmann e Aaron Sams ao ver que seus alunos levavam a tarefa para casa e voltavam ser ter realizado pois não haviam entendido e não tinham para quem pedir ajuda. E foi assim que eles criaram o modelo de sala de aula invertida. Na sala de aula invertida, as camadas mais inferiores da taxonomia de Bloom são realizadas pelo aluno, fora da aula e de maneira individualizada e os processos cognitivos mais complexos (camadas superiores) são realizados durante as aulas, na presença de colegas e do professor. Ou seja, na metodologia tradicional, o aprendizado mais complexo é realizado pelo aluno em casa, sozinho e sem suporte do professor. Na sala de aula invertida, o aluno adquire o conhecimento sozinho e a sua aplicação, avaliação, análise e criação é feita com a ajuda dos colegas e do professor em sala de aula. Assim, pensando no tempo que o aluno ficaria em sala de aula, os autores inverteram a pirâmide como na figura 2. Figura 2. Taxonomia de Bloom invertida Ainda assim, o processo de avaliação e criação não necessita de tanto tempo em sala de aula. Com isso, para melhor representar a sala invertida, Jonathan Bergmann e Aaron Sams mudaram o formato para diamante, como na figura 3. Lembrando que, quanto maior a área da camada, mais tempo é dedicado em sala com a presença de colegas e do professor. Figura 3. Taxonomia de Bloom em forma de diamante. A sala de aula invertida é uma das metodologias ativas utilizada pelos professores na HEYDUCA, colocando você como protagonista do seu aprendizado. Alessandra Beggiato Porto Fonte: BERGMANN, J; SAMS, A. Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem. 1. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2018. BERGMANN, J. Aprendizagem ativa para resolver o problema do dever de casa. Porto Alegre: Penso, 2018. ANDERSON, L. W.; KRATHWOHL, D. R. A tax

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Como o próprio nome diz, a sala de aula invertida é um método dentro das metodologias ativas em que se inverte o processo de ensino e aprendizagem.

Seguindo a ideia da taxonomia de Bloom – você pode ler sobre isso no post “Taxonomia de Bloom, você já ouviu falar?” – Jonathan Bergmann e Aaron Sams (2018) observaram que, na metodologia tradicional, os alunos realizavam as camadas mais fáceis (lembrar e entender) em sala de aula. E, as camadas mais superiores e mais difíceis, como aplicar, analisar, avaliar e criar eram realizadas em casa, por meio de tarefas, desenvolvimento de projetos, problemas práticos e trabalhos (Figura 1). Sendo assim, a área de cada camada representa o tempo que o aluno passa na sala de aula realizando a competência daquela camada.

Figura 1. Taxonomia de Bloom – fácil e difícil Fonte: Anderson e Krathwohl (2001)

Mas pense um pouquinho, você já deve ter passado pela frustação de ter que desenvolver uma atividade ou projeto em casa e não conseguir por precisar do professor ou de outros colegas, não é mesmo?

Essa foi a frustação de Jonathan Bergmann e Aaron Sams ao ver que seus alunos levavam a tarefa para casa e voltavam ser ter realizado pois não haviam entendido e não tinham para quem pedir ajuda. E foi assim que eles criaram o modelo de sala de aula invertida. Na sala de aula invertida, as camadas mais inferiores da taxonomia de Bloom são realizadas pelo aluno, fora da aula e de maneira individualizada e os processos cognitivos mais complexos (camadas superiores) são realizados durante as aulas, na presença de colegas e do professor. Ou seja, na metodologia tradicional, o aprendizado mais complexo é realizado pelo aluno em casa, sozinho e sem suporte do professor. Na sala de aula invertida, o aluno adquire o conhecimento sozinho e a sua aplicação, avaliação, análise e criação é feita com a ajuda dos colegas e do professor em sala de aula. Assim, pensando no tempo que o aluno ficaria em sala de aula, os autores inverteram a pirâmide como na figura 2.

Figura 2. Taxonomia de Bloom invertida

Ainda assim, o processo de avaliação e criação não necessita de tanto tempo em sala de aula. Com isso, para melhor representar a sala invertida, Jonathan Bergmann e Aaron Sams mudaram o formato para diamante, como na figura 3. Lembrando que, quanto maior a área da camada, mais tempo é dedicado em sala com a presença de colegas e do professor.

Figura 3. Taxonomia de Bloom em forma de diamante.

A sala de aula invertida é uma das metodologias ativas utilizada pelos professores na HEYDUCA, colocando você como protagonista do seu aprendizado.

Alessandra Beggiato Porto

Fonte: BERGMANN, J; SAMS, A. Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem. 1. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2018.

BERGMANN, J. Aprendizagem ativa para resolver o problema do dever de casa. Porto Alegre: Penso, 2018.

ANDERSON, L. W.; KRATHWOHL, D. R. A tax

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Faça o que eu Digo e Faça o que eu Faço! https://blog.heyduca.com.br/faca-o-que-eu-digo-e-faca-o-que-eu-faco/ https://blog.heyduca.com.br/faca-o-que-eu-digo-e-faca-o-que-eu-faco/#respond Thu, 05 Dec 2024 01:57:40 +0000 https://blog.heyduca.com.br/?p=608 A importância do profissional de Educação Física na prescrição e orientação de exercícios físicos. Você já olhou para alguém e pensou: “O que passa na cabeça dela?” Embora essa frase seja bem conhecida em vários MEMES, é exatamente o que vem em mente quando vejo situações inusitadas de exercícios sendo realizados de forma totalmente errada, seja na execução, amplitude e até mesmo na realização de movimentos absurdos que não se caracterizariam como exercícios próprios da musculação ou que se quer poderiam trazer algum tipo de benefício a pessoa que o está realizando, podendo inclusive lesionar o praticante. De fato, esse, dentre outros motivos, nos mostra a necessidade importantíssima da orientação de um profissional de Educação Física capacitado na criação e acompanhamento na prática de exercícios físicos. No entanto, o papel do profissional de Educação Física vai além da prescrição e orientação de exercícios físicos e de fazer você “perder a pochetinha e levantar o bumbum pra usar aquele biquíni cavadão no verão”. Como promotor da saúde e qualidade de vida, nosso papel está interligado com o desenvolvimento humano, começando cedo nas escolas com uma equipe interdisciplinar e se estendendo durante toda a vida do ser humano. Não é à toa que o Ministério da Saúde incluiu a atividade física no Sistema Único de Saúde (SUS) (SOUZA, 2011) e o Conselho Nacional de Saúde, através da resolução nº 218/1997 reconheceu o curso de Educação Física como profissão da saúde (CONFEF, 2010). Assim, atuamos como um dos agentes propulsores da área de conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional envolvida com a promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde. Por conseguinte, as clínicas, academias e centros de reabilitação operam suas atividades com a obrigatoriedade da figura do profissional de Educação Física. A partir daí, podemos ramificar esse tópico em diversas questões. E eu te pergunto. Se já tem um instrutor na academia, pra quê eu preciso de um personal trainer? Bem, vimos que o instrutor é responsável pelo ambiente onde se pratica o exercício físico e por não deixar os alunos se “pendurarem de ponta-cabeça nas máquinas”. Mas vou listar alguns benefícios e fatores que podem te incluir no acompanhamento personalizado. São os seguintes: ⦁ Você tem alguma comorbidade ou condição específica (hipertenso, diabético, cardiopata, etc.); ⦁ Já lesionou ou sente dores no joelho, ombro, costas ou outra parte do corpo; ⦁ Outra situação que requer uma atenção constante; ⦁ Você quer economizar dinheiro? Com o acompanhamento personalizado você otimiza seu tempo e esforços para treinar exatamente o que você quer e o que você precisa apresentando resultados e alcançando seus objetivos mais rapidamente. Portanto, independente de qual seja o teu objetivo, sempre procure um profissional qualificado para te auxiliar e não fique imitando os treinos da “blogueirinha do Insta”. Faça um treino individualizado para as SUAS necessidades! -Vinícius Lemes. @personal.vinni FONTE: SOUZA, Jorge Luiz dos Santos de. O SUS e a introdução da prática de atividades físicas na ESF: uma revisão da importância para a promoção e prevenção nas DCNT e na saúde mental. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. CONFEF, Recomendações sobre Condutas e Procedimentos do Profissional de Educação Física. Rio de janeiro, 2010.

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A importância do profissional de Educação Física na prescrição e orientação de exercícios físicos.

Você já olhou para alguém e pensou: “O que passa na cabeça dela?”

Embora essa frase seja bem conhecida em vários MEMES, é exatamente o que vem em mente quando vejo situações inusitadas de exercícios sendo realizados de forma totalmente errada, seja na execução, amplitude e até mesmo na realização de movimentos absurdos que não se caracterizariam como exercícios próprios da musculação ou que se quer poderiam trazer algum tipo de benefício a pessoa que o está realizando, podendo inclusive lesionar o praticante. De fato, esse, dentre outros motivos, nos mostra a necessidade importantíssima da orientação de um profissional de Educação Física capacitado na criação e acompanhamento na prática de exercícios físicos.

No entanto, o papel do profissional de Educação Física vai além da prescrição e orientação de exercícios físicos e de fazer você “perder a pochetinha e levantar o bumbum pra usar aquele biquíni cavadão no verão”. Como promotor da saúde e qualidade de vida, nosso papel está interligado com o desenvolvimento humano, começando cedo nas escolas com uma equipe interdisciplinar e se estendendo durante toda a vida do ser humano. Não é à toa que o Ministério da Saúde incluiu a atividade física no Sistema Único de Saúde (SUS) (SOUZA, 2011) e o Conselho Nacional de Saúde, através da resolução nº 218/1997 reconheceu o curso de Educação Física como profissão da saúde (CONFEF, 2010). Assim, atuamos como um dos agentes propulsores da área de conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional envolvida com a promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde.

Por conseguinte, as clínicas, academias e centros de reabilitação operam suas atividades com a obrigatoriedade da figura do profissional de Educação Física. A partir daí, podemos ramificar esse tópico em diversas questões. E eu te pergunto. Se já tem um instrutor na academia, pra quê eu preciso de um personal trainer?

Bem, vimos que o instrutor é responsável pelo ambiente onde se pratica o exercício físico e por não deixar os alunos se “pendurarem de ponta-cabeça nas máquinas”. Mas vou listar alguns benefícios e fatores que podem te incluir no acompanhamento personalizado. São os seguintes:

⦁ Você tem alguma comorbidade ou condição específica (hipertenso, diabético, cardiopata, etc.);

⦁ Já lesionou ou sente dores no joelho, ombro, costas ou outra parte do corpo;

⦁ Outra situação que requer uma atenção constante;

⦁ Você quer economizar dinheiro? Com o acompanhamento personalizado você otimiza seu tempo e esforços para treinar exatamente o que você quer e o que você precisa apresentando resultados e alcançando seus objetivos mais rapidamente.

Portanto, independente de qual seja o teu objetivo, sempre procure um profissional qualificado para te auxiliar e não fique imitando os treinos da “blogueirinha do Insta”. Faça um treino individualizado para as SUAS necessidades!

-Vinícius Lemes. @personal.vinni

FONTE: SOUZA, Jorge Luiz dos Santos de. O SUS e a introdução da prática de atividades físicas na ESF: uma revisão da importância para a promoção e prevenção nas DCNT e na saúde mental. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011.

CONFEF, Recomendações sobre Condutas e Procedimentos do Profissional de Educação Física. Rio de janeiro, 2010.

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